Palíndromo (Figura de som)



Palíndromo: É a palavra que permanece igual tanto lida da esquerda para a direita quanto o contrário.

Exemplos: Arara; Osso; Ovo; Radar.

Palíndromo (que significa “novo circuito”) é uma figura de linguagem que também permite fazer jogos com as palavras, criando frases onde são considerados apenas palavras e letras e desconsiderados sinais e espaços. Além do seu uso na literatura também é usado na publicidade para efeito de memorização do produto, porém o leitor pode não perceber esse recurso textual. Frases que formam palíndromos são chamadas de anacíclicas, ou seja, aquelas que refazem o ciclo.

Exemplos:

"Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos."
"A Daniela ama a lei? Nada!" (Marcelo Coimbra Furtado)
"A droga do dote é todo da gorda" (Rômulo Marinho)
"A grama é amarga" (Millor Fernandes)
"A lupa pula" (Catarina Lins)
"A mala nada na lama" (Millor Fernandes)
"A miss é péssima!"
"À Rita, sátira!" (Mateus S. Thimóteo)
"Amo Omã. Se Roma me tem amores, amo Omã!" (Mateus S. Thimóteo)
"Acata o danado... e o danado ataca!"
"Ajudem Edu já!" (Ândrey Galvão)
"Ame o poema"
"Anotaram a data da Maratona"
"Rir, o breve verbo rir."

Esse recurso textual é utilizado também em outros idiomas. No latim existe um palíndromo perfeito, pois pode ser lido em várias direções. É a frase “Sator arepo tenet opera rotas” que significa “O lavrador diligente conhece a rota do arado”.

S A T O R
A R E P O
T E N E T
O P E R A
R O T A S

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